O agronegócio brasileiro, reconhecido por sua robustez e inovação, está passando por uma transformação significativa com a adoção crescente da energia solar. Essa mudança não apenas promove a sustentabilidade ambiental, mas também impulsiona a eficiência e a autonomia energética nas atividades rurais.
Crescimento da Energia Solar no Agronegócio
Em 2025, o Brasil registrou a instalação de 195 mil sistemas solares no primeiro trimestre, totalizando 2,15 GW de capacidade instalada. Desse total, 20 mil sistemas foram implementados no setor rural, representando cerca de 8,6% das novas conexões.
A classe rural já responde por aproximadamente 14% de toda a potência instalada solar no Brasil, com 4,8 GW distribuídos em pequenas instalações fotovoltaicas.
Incentivos Financeiros e Políticas Públicas
O Plano Safra 2024/2025 destinou R$ 476 bilhões para a agricultura e pecuária, com destaque para o programa RenovAgro, que oferece crédito para investimentos em energia renovável com taxas de juros reduzidas.
Além disso, iniciativas interministeriais visam integrar energia renovável e agricultura irrigada, promovendo a utilização de energia solar em sistemas de irrigação para beneficiar pequenos produtores rurais.
Benefícios da Energia Solar no Campo
Redução de Custos: Economia significativa na conta de energia elétrica, aumentando a rentabilidade das atividades agropecuárias.
Autonomia Energética: Menor dependência da rede elétrica convencional, garantindo maior segurança no fornecimento de energia.
Sustentabilidade Ambiental: Contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa e preservação dos recursos naturais.
Valorização da Propriedade: Adoção de práticas sustentáveis aumenta o valor de mercado das propriedades rurais.
Integração Agricultura e Energia Solar
O Brasil está avançando na integração entre agricultura e energia solar, com projetos agrofotovoltaicos que combinam a produção agrícola com a geração de energia solar no mesmo espaço físico. Esse modelo otimiza o uso da terra e proporciona benefícios econômicos e ambientais.
Fonte: Eletro Londres Energia